Brasil 1 x 1 Tunísia: O que funcionou (e o que preocupou) no último teste de 2025

O Brasil fechou 2025 com um empate amargo contra a Tunísia (1-1). Estêvão brilhou, mas Paquetá perdeu pênalti. Veja a análise dos pontos positivos e negativos.

Robson Monteiro

11/19/20253 min ler

Um Fim de Ano com Sabor de "Quero Mais"

​A temporada 2025 da Seleção Brasileira chegou ao fim na tarde de ontem (18), em Lille (França), e o sentimento geral da torcida é de frustração. O empate por 1 a 1 contra a Tunísia deixou expostas feridas que o técnico Carlo Ancelotti terá que curar antes do ano da Copa.

​Apesar de vir de uma vitória segura contra Senegal, o Brasil tropeçou nas próprias pernas em um jogo marcado por apatia, erros defensivos e a falta de pontaria em momentos decisivos.

​Separamos o que de melhor e pior aconteceu nos 90 minutos finais do ano da Seleção.

​Pontos Positivos: A Joia Chamada Estêvão

​Se houve uma luz no fim do túnel nesta Data FIFA, ela tem nome e sobrenome: Estêvão.

​O garoto (ex-Palmeiras, agora no Chelsea) assumiu o protagonismo que se espera de veteranos. Foi dele o gol de empate, cobrando pênalti com frieza aos 44 do primeiro tempo, após o VAR assinalar toque de mão da defesa tunisiana.

​Mas não foi só o gol. Estêvão foi o único que tentou algo diferente. No último lance do jogo, aos 49 do segundo tempo, ele fez uma jogada individual brilhante e acertou a trave. A Seleção de 2026 passa, obrigatoriamente, pelos pés dele.

​Pontos Negativos: Apatia, Defesa e o Pênalti de Paquetá

​Infelizmente, a lista de problemas é maior que a de soluções. O empate contra a Tunísia (que abriu o placar com Mastouri aproveitando uma falha da defesa) revelou três problemas crônicos:

​1. O Erro de Paquetá (e a Hierarquia)

​A chance da virada veio aos 30 minutos do segundo tempo, quando Vitor Roque sofreu um pênalti. A torcida esperava que Estêvão (que já tinha marcado um) cobrasse, mas a bola foi para Lucas Paquetá.

​O resultado foi um chute por cima do gol. Mais do que o erro técnico, o lance levantou questões sobre a confiança e o momento dos líderes do elenco.

​2. Fragilidade Defensiva

​O gol da Tunísia nasceu de um erro individual do lateral Wesley, que perdeu a bola na saída de jogo. Contra seleções de ponta na Copa de 2026, erros não forçados como esse serão fatais. A defesa, que parecia sólida contra Senegal, voltou a bater cabeça.

​3. Falta de Intensidade ("Jogo Apático")

​A imprensa foi unânime (Fonte: UOL, GZH, CNN): o Brasil jogou em marcha lenta. A "apatia" citada nas análises preocupa, pois mostra um time que, mesmo sob o comando de um técnico renomado como Ancelotti, às vezes desliga em campo contra adversários teoricamente mais fracos.

​O Que Vem Agora? O Caminho para 2026

​O Brasil fecha 2025 com lições duras. O time tem talento individual de sobra (Vini Jr., Rodrygo, Estêvão), mas ainda falta consistência coletiva.

​Agora, a Seleção só volta a campo em março de 2026, já na reta final de preparação para a Copa do Mundo. Ancelotti terá meses para quebrar a cabeça e decidir: quem merece estar no avião para o Mundial?

​Para você que acompanha futebol, fica a lição: talento sem organização não ganha jogo. Se você quer aplicar essa lógica na sua vida profissional, saiba mais sobre como liderar equipes de alta performance.

​Conclusão

​O 1 a 1 contra a Tunísia não foi o desastre total, mas foi o "aviso" que o Brasil precisava. Estêvão está pronto, mas o time ainda não.

​Que venha 2026. A torcida espera que, no ano da Copa, a apatia dê lugar à vontade de vencer.