Explosão em depósito clandestino de fogos no Tatuapé: morador investigado por balões e armazenamento irregular
Imóvel que explodiu na zona leste de São Paulo funcionava como depósito ilegal de fogos; morador já havia sido investigado por soltar balões com fogos e morreu no incidente.
ENTRETENIMENTO
11/14/20253 min ler


Introdução
Uma explosão na noite de quinta-feira (13) atingiu um imóvel no bairro Tatuapé, zona leste de São Paulo: o estrondo deixou um morto, dez feridos e causou destruição em residências vizinhas. O local, funcionava como depósito clandestino de fogos de artifício — uma prática ilegal que trouxe consequências graves. O morador, que já havia sido investigado anos antes por soltar balões com fogos de artifício, é agora figura central das investigações. (Fontes: Band / Metropóles) Band+2Metrópoles+2
O que se sabe até agora
A explosão ocorreu por volta das 19h08 na Rua Francisco Bueno, no Tatuapé. (Metropóles) Metrópoles
Segundo os bombeiros, o imóvel armazenava fogos de artifício de forma irregular, o que motivou a detonação. Band+1
O nome do morador apontado é Adir de Oliveira Mariano, de 46 anos. Ele já havia sido investigado em 2011 por soltar balões com fogos na cidade de São José dos Campos. Band+1
Após o impacto foram interditados 23 imóveis no entorno — 12 de forma total, 11 de forma parcial — em função do risco estrutural identificado pela Defesa Civil. Band+1
A identificação formal da vítima fatal ainda dependia de exame necroscópico. (Band) Band
Contexto e risco de depósito clandestino de fogos
Depósitos não autorizados de explosivos e fogos de artifício já são historicamente apontados como causas de grandes tragédias em São Paulo. Um exemplo: a explosão de 1995 no bairro de Pirituba, também causada por armazenamento inadequado de material pirotécnico, resultou em mortes, feridos e destruição de imóveis. Wikipédia
Esses registros reforçam que, além da ilegalidade, há um grave problema de segurança pública — risco para moradores vizinhos, bombeiros, e para a integridade das construções.
Além disso, soltar balões com fogos é uma infração conhecida e considerada de alto risco: o material pode provocar incêndios, queda de vítimas ou, em casos extremos, armazenagem próxima de outros explosivos que aumentam o dano. O fato de o morador já ter sido investigado por essa prática torna o caso ainda mais grave.
A importância da investigação e responsabilidades
A investigação da Polícia Civil de São Paulo busca apurar:
Se o imóvel era apenas depósito ou também um local de comercialização ilegal de fogos.
A origem do material armazenado — se era destinado a balões, festas, revenda — e quem são os responsáveis.
Se houve falhas de fiscalização municipal ou estadual para inibir o depósito clandestino.
Quais serão as responsabilidades civis e criminais dos envolvidos — desde o morador até quem alugou ou emprestou o local.
Notadamente, o impacto de uma explosão em área urbana densa coloca em risco vidas e bens de terceiros — o que pode configurar vários tipos de crime além da infração administrativa.
Impactos para a comunidade e lições para o futuro
Para os moradores do entorno e para o bairro:
O estrondo e a onda de choque destruíram vidraças, danificaram carros e afetaram até edifícios a cerca de 3 km de distância. Metrópoles
Muitos tiveram que sair de casa por precaução, com interdições de imóveis e risco de desabamento — medida que mobiliza abrigo, apoio e acompanhamento da Defesa Civil.
O episódio destaca que a combinação de residências, armazenagem irregular de explosivos e falta de fiscalização é um “coquetel explosivo” que pode levar a tragédia.
Para as autoridades e para políticas públicas:
Reforço de fiscalização em imóveis residenciais usados como depósitos industriais ou clandestinos.
Campanhas de conscientização sobre os riscos do armazenamento e uso impróprio de fogos ou materiais pirotécnicos.
Mapeamento de áreas vulneráveis em zonas urbanas, com monitoramento de práticas de alto risco.
Conclusão
A explosão no Tatuapé não foi um acidente isolado — reflete uma cadeia de riscos: armazenamento ilegal, histórico de infração, zona densamente habitada e negligência de fiscalização. Com a morte de um morador que já tinha passado por investigação por balões com fogos, o caso assume contornos ainda mais preocupantes. A investigação agora precisa trazer transparência, responsabilização e — acima de tudo — medidas para que tragédias parecidas não voltem a ocorrer.
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Robson Monteiro


