Fluminense 6 x 0 São Paulo: O massacre no Maracanã, a "vingança" de Zubeldía e a vaga na Libertadores

Histórico! Fluminense atropela o São Paulo por 6 a 0 no Maracanã. Veja como foi o baile tático de Zubeldía, os gols de Canobbio e a crise no Tricolor Paulista.

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Robson Monteiro

11/28/20252 min ler

"Virou Passeio": A Noite que o Maracanã Não Vai Esquecer

Existem vitórias, existem goleadas e existe o que aconteceu na noite desta quinta-feira (27) no Rio de Janeiro. O que vimos no Maracanã não foi apenas um jogo de futebol; foi uma declaração de força do Fluminense e, infelizmente para os são-paulinos, o fundo do poço da temporada tricolor paulista.

O placar de 6 a 0 para o Fluminense sobre o São Paulo entra direto para os livros de história como a maior goleada do confronto.

Mas, além dos números, o jogo teve um subtexto delicioso para os cariocas: foi a consolidação do trabalho de Luis Zubeldía (ex-São Paulo) amassando taticamente o time de Hernán Crespo, que parecia perdido em campo.

O Rolo Compressor: Como Foi o Jogo?

Sabe aquele ditado "entrou desligado"? O São Paulo levou isso a sério demais. Logo aos 9 minutos, Agustín Canobbio abriu a porteira cobrando pênalti. O que se viu depois foi um time leve, rápido e letal contra um adversário que parecia carregar chumbo nas chuteiras.

O Fluminense não teve piedade.

  • 1º Tempo: Antes do intervalo, já estava 3 a 0. Martinelli (num chute de fora da área) e Nonato (em jogadaça coletiva) ampliaram.

  • 2º Tempo: Quando se esperava que o Flu tirasse o pé, veio o massacre. John Kennedy entrou para deixar o dele, Canobbio fez o segundo na conta pessoal e Kevin Serna fechou a conta aos 42 minutos, transformando a vitória em humilhação.

A "Vingança" Tática de Zubeldía

É impossível não falar do duelo dos bancos. Zubeldía montou uma arapuca para o time de Crespo. O Fluminense explorou as costas dos laterais improvisados do São Paulo com uma crueldade clínica.

Enquanto o São Paulo tinha a posse de bola estéril (tocava, tocava e não chutava), o Flu precisava de três toques para deixar alguém na cara do gol. Foi um banho de estratégia que carimbou, matematicamente, o passaporte do Fluminense para a Libertadores 2026.

O Caos no São Paulo: "Tem que ser homem"

Do outro lado, o clima é de terra arrasada. A entrevista do veterano Luiz Gustavo na saída de campo resumiu o sentimento do vestiário: "É uma vergonha. Tem que ter vergonha na cara. Não pode vir aqui e aceitar isso."

Com a derrota, o São Paulo estaciona na tabela e vê a vaga na Libertadores, que parecia certa, virar um sonho distante. A pressão sobre Hernán Crespo, que já era grande, agora é insustentável.

Conclusão

O 27 de novembro de 2025 será lembrado como a noite em que o Fluminense reencontrou seu "futebol total" e o São Paulo desmoronou.

Para o torcedor do Flu, é hora de comemorar a vaga e sonhar com 2026. Para o são-paulino, restam as calculadoras e a cobrança por mudanças urgentes.

Quer ver os lances e entender taticamente como a defesa do São Paulo abriu tanto espaço? Dá uma olhada na análise dos melhores momentos.