Inflação volta a subir: IPC‑S avança 0,23 % na 1ª quadrissemana de novembro

A aceleração da inflação no início de novembro

Segundo o estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-S da primeira quadrissemana de novembro-2025 subiu 0,23 %, ante 0,14 % na última quadrissemana de outubro. IstoÉ Dinheiro+2Portal IBRE+2
No acumulado de 12 meses, o índice atinge 3,98 %. Portal IBRE+1

Quais grupos de despesa puxaram a alta

Grupos que aceleraram

• Educação, Leitura e Recreação: passou de -0,43 % para 0,10 % — principal contribuição para a elevação do índice. InvesTalk+1

• Alimentação: de 0,08 % para 0,20 %. Portal IBRE

• Habitação: de -0,23 % para -0,12 %. Portal IBRE

• Despesas Diversas: de 0,50 % para 0,75 %. InvesTalk+1

• Saúde e Cuidados Pessoais: de 0,58 % para 0,65 %. Portal IBRE

Grupos que desaceleraram

• Transportes: de 0,33 % para 0,23 %. ADVFN Brasil+1

• Vestuário: de 0,66 % para 0,39 %. InvesTalk

• Comunicação: de 0,14 % para 0,12 %. Portal IBRE

Por que isso importa para você

Quando o índice de inflação acelera, mesmo que modestamente, tem impacto direto no seu bolso.

• Significa que os preços dos produtos e serviços estão aumentando mais rápido do que antes — ou seja, seu poder de compra pode cair.

• Se grupos essenciais como alimentação e habitação sobem, isso torna o orçamento familiar mais apertado.

• Para quem investe ou pensa em juros e financiamento, esse dado pode influenciar as decisões de política monetária.

O que esperar daqui para frente

• Com a inflação ainda em aceleração, o mercado vai ficar de olho em futuras publicações de índices de preços para ver se a tendência se mantém.

• A Banco Central do Brasil pode interpretar esse movimento como sinal de que a inflação está mais resiliente — o que pode influenciar a taxa básica de juros.

• Para você: vale revisar o planejamento financeiro, observar os grupos de despesa que mais sobem e ajustar seus custos ou investimentos de acordo.

Conclusão

A alta de 0,23 % no IPC-S na primeira quadrissemana de novembro mostra que a inflação no Brasil ainda está com certa pressão — especialmente em áreas como educação, alimentação, habitação e saúde.
Estar atento a esses movimentos ajuda você a se posicionar melhor, tanto nas finanças pessoais quanto nos investimentos.